Não se pode falar bem ou mal,
Mas, na escola, banca o terror:
Essa é aquela “geração cristal”
Com “síndrome do imperador”!
Na família tem os pais ausentes,
Que compensam com presentes!
Na escola são como delinquentes:
Que agridem aos seus docentes!
O jovem não tem noção de nada...
E não se pode cobrar dele nada!
Teve uma infância toda mimada:
Sem limites, castigos e palmada!
Na família o “poderoso chefinho”
Manipula demais a sua genitora!
Depois, na escola, esse diabinho:
Causa o terror na sua professora!
Não se pode falar bem ou mal,
Mas, na escola, banca o terror:
Essa é aquela “geração cristal”
Com “síndrome do imperador”!
Com a “pedagogia do oprimido”?
O mestre virou vilão e opressor!
O aluno é um coitado, excluído,
Se for reprovado pelo professor!
Se julgar que o aluno era oprimido?
A sala de aula virou um esculacho!
O professor é largamente agredido:
Como se fosse frango de despacho!
Usa o smartfone na sala de aula.
E ainda ameaça o seu professor!
Faz da “sala de aula” uma jaula:
Como uma fera espalha o terror!
Não se pode falar bem ou mal,
Mas, na escola, banca o terror:
Essa é aquela “geração cristal”
Com “síndrome do imperador”!
Os pais perderam sua autoridade,
Em seguida o mestre se submeteu.
O alunado comanda a barbaridade:
Jogando a disciplina pra Asmodeu!
Não se pode a nossa guria frustrar:
Dizendo que ela perdeu na prova!
A mamãe protetora vem reclamar:
Dizendo que ela perdeu uma ova!
Não se pode falar bem ou mal,
Mas, na escola, banca o terror:
Essa é aquela “geração cristal”
Com “síndrome do imperador”!
São jovens intolerantes com o “não”.
E se irritam com qualquer frustração!
São “egocentristas” desde a gestação,
Pois, não tem “empatia” pelo irmão!
Sem respaldo até da sua direção?
O mestre vira “refém” do alunado.
Pelo aluno é chamado de “bundão”!
E se reagir? Deposto e exonerado!
Não se pode falar bem ou mal,
Mas, na escola, banca o terror:
Essa é aquela “geração cristal”
Com “síndrome do imperador”!
O Brasil lidera o ranking da violência
Que acontece contra os professores!
Virou profissão de “risco” a docência,
Com a “impunidade” dos agressores!
O país que bate em seus educadores?
Como o burro faz com os tratadores?
O 1.º lugar em agressão a professores:
Virou um Brasil selvagem, senhores!